sexta-feira, 3 de julho de 2009

Fronteira do Caos: As Novidades Mais Recentes

Título: Na Senda da Divindade
Autor: Francisco de Almeida Garrett
Colecção: Fora de Colecção
PVP: 16 euros
Número de Páginas: 145pp

EXCERTO DA OBRA:
O presente documento versa sobre um tema universal, a divindade, e procura fornecer ao leitor uma chave que lhe permita pôr em ordem os seus pensamentos quando busca respostas para as questões que necessariamente coloca a si próprio: Quem sou eu?, De onde venho?, Para onde vou?
Trata-se de uma composição literária em forma dialogada, concebida com a intenção de ser acessível ao homem mediano e de o fazer participar, com limitações embora, no debate filosófico acerca das chamadas provas da existência ou inexistência de Deus que foram alvo de discussão ao longo da história da filosofia.
Prossegue ainda hoje, no mundo moderno, o debate sério e rigoroso do ponto de vista intelectual acerca dessas provas, ao contrário do que possam supor as massas, os simples e até as classes elevadas.
O Deus sobre que versa a discussão é o Deus da filosofia, o Absoluto, e não necessariamente o Deus de qualquer específica religião, donde se segue que o texto desperta igual interesse em leitores ateístas, agnósticos e teístas de qualquer religião. Do Ocidente ao Oriente.

Título: A Comunidade Lusíada em joanesburgo
Autor: Paulo Bessa
Colecção: Portugueses No Mundo
PVP: 22 euros
Número de Páginas: 316pp

EXCERTO DA OBRA:
A génese da presença portuguesa na África do Sul remonta aos Descobrimentos, existindo contactos há mais de meio milénio, materializados nas viagens transoceânicas e na proximidade das colónias lusas. O indivíduo tido como “o primeiro verdadeiro imigrante português, desembarcou no Cabo em 1722 e entrou ao serviço da Companhia [Holandesa das Índias Orientais]. Chamava-se Inácio Ferreira e era natural de Lisboa,” sendo o ancestral dos afrikaners de apelido Ferreira. A constituição da comunidade lusa propriamente dita só se verificaria muito mais tarde. Após a “descoberta de diamantes, (...) em 1867, e de ouro, (...) em 1886, milhares de [europeus] confluíram para a África do Sul,” iniciando-se o fluxo português em 1872, tendo por destino a Cidade do Cabo, onde se estabeleceram madeirenses, sobretudo no sector pesqueiro, ingressando posteriormente nas províncias do Transvaal e Orange Free State, atraídos pelas riquezas minerais. A problemática da quantificação das comunidades lusas só foi abordada pelas autoridades de Lisboa no último quartel do século XIX, realizando-se então um levantamento dos portugueses de origem europeia na África do Sul através da rede diplomática, concluindo-se que, entre 1878 e 1911, ter-se-iam radicado neste país 2 270 portugueses, dos quais apenas uma minoria constava nos registos.

Título: Justiça e delinquência
Autores: Gonçalo Amaral, hernani carvalho, Rui Rangel, Paulo Sargento e outros
Colecção: Critica ao Portugal Contemporâneo
PVP: 18,50 euros
Número de Páginas: 213pp

Excertos da Obra
GONÇALO AMARAL
Coordenador da P.J. Aposentado
Durante décadas, a investigação do furto foi considerada, com justa razão, a “escola de polícia”, pretendendo dizer-se, com tal afirmação, que a investigação daquele tipo de criminalidade permitia às polícias conhecerem o fenómeno de uma forma profunda, contactando com as vítimas e os gatunos, adquirindo saber e informação. Ao ver-se privada de investigar a generalidade dos furtos, a Polícia Judiciária assistiu, impotente, ao encerramento daquela “escola de polícia” e, identicamente, ao fim inglório de uma fonte de informação fundamental….
O combate à criminalidade violenta e organizada é efectuado de forma casuística. Não se previne. Não se detecta. Espera-se que os crimes nefandos aconteçam. Depois se verá.
RUI RANGEL
Juiz Desembargador
A violência que está associada aos fenómenos de criminalidade instalou-se nos mais diversos graus ou formas e minou todo o tecido social, todas as zonas urbanas e rurais. Já não é só um fenómeno que atinge certas franjas sociais, certas camadas da população ou os chamados bairros problemáticos. Atinge toda a sociedade. É preciso inverter a dinâmica dos malfeitores que, aos poucos, vai conquistando mais e mais terreno.
PAULO SARGENTO DOS SANTOS
Psicólogo
Muito se tem falado em delinquência juvenil, mas pouco se tem feito para modificar os modelos que preconizam o herói como aquele que derruba Adversários (fazendo jus à metáfora da competição) e transformá-lo naqueles que o sugerem como aquele que conquista mais Amigos (fazendo jus à metáfora da solidariedade).
HERNÂNI CARVALHO
Jornalista e Psicólogo Criminal
O crescimento do número de notícias sobre o aumento generalizado da criminalidade foi-se avolumando ao longo dos anos sem que nos diversos parlamentos e governos constituídos em Portugal alguém tivesse querido tomar conhecimento disso. E diga-se, para que a verdade fique fielmente abonada, que quando esses finalmente “acordaram” para o problema, já o Sol ia alto.

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