quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Novidades Papiro para Outubro

Daniel Costa, por natureza tímido, sempre sentiu necessidade de escrever para expressar ideias e sente o acto como, necessariamente solitário, ao mesmo tempo a conversar com uma vasta plateia.
A partir daí, pensa mais nos outros, no que gostarão de ler. Embora se sirva da sua experiência de vida, para expor ideias. Sem isso lhe importar, acaba mesmo por a reflectir.
Porque ama o mundo, em si, é sempre no outro que pensa. Esse é o seu modo de estar na vida. O que escreve pode por vezes parecer ficção, mas a incrível realidade pode ultrapassá-la.
José Augusto Roussado Pinto, um jornalista e escritor multifacetado, seu amigo pessoal, por este uma vez questionado sobre certos assuntos a parecer inverosímeis, tratados no Jornal “O Incrível” que criou e dirigia respondeu: - “Limito-me apenas a escrever a realidade!...”
Na verdade, Daniel Costa chegou também à conclusão não ser necessário ficcionar. A sua escrita reflecte a sua vida, as suas observações, parecendo ficção.
No entanto o realismo está sempre presente.

«Desde os clássicos — veja-se a Odisseia de Homero — que o papel do cão no mundo humano é salientado como uma presença benéfica. Sabem também disso as crianças através dos seus livros, onde quase sempre surge uma personagem divertida e protectora, de quatro patas e focinho molhado. (…) Acima de tudo, na literatura o cão tem uma função de suporte à personagem principal, quer como fiel companheiro dotado de capacidades de sobrevivência superiores às humanas, quer assumindo — não raras vezes — um valor simbólico ou até hiperbólico, ao salientar determinado sentimento ou ponto de vista. (…)
Mais ou menos amigo, o cão de Jorge Neto de Melo continua a ser o reflexo inocente das nossas vergonhas, da velha miséria humana — a qual é tão obscenamente solitária que, até quando transposta para a literatura, necessita de um companheiro.»

Em 1971 inicia a sua actividade literária, só tornada realidade em 1982. Durante vários anos foi colaborador da imprensa regional, inclusive algarvia, entre os quais se destaca «A Avezinha». Em 1983 filia-se no Movimento de Escritores Novos (MEN), e participa nas colectâneas «Madrugada 3 e «Madrugada 4» e publica Retalho do Infinito (Ed. Autor). Em 1987 participa numa Antologia da Editora Minerva e, em 1990, na VII Antologia de Poesia Contemporânea, que contou com a participação de 135 autores de 40 países distintos, organizada por Luís Filipe Soares. Em 1998 edita Pontos Poéticos. Em 2001 edita A Cor do Silêncio (Ed. Hugin). Em 2003 escreve a peça de
teatro Farrapos de Guerra, estreada no Auditório da Câmara Municipal de Albufeira a 15 de Novembro de 2003, integrada na II Conferência Sobre a Guerra Colonial e as Suas Consequências Sociais, com a organização da responsabilidade do Clube Escolamizade de Albufeira.
Em 2005 tem no prelo Pomar de pó e de mar (Poesia), em 2007 publica o romance O Evangelho da Savana e em 2008 colabora na II Antologia de Poetas Lusófonos (Ed. Folheto de Leiria).
Obteve uma Menção Honrosa em poesia livre nos Jogos Florais da Festa da Pinha Estói (2009).
A Canção da Amizade é um conjunto de contos que agora vem a lume sob a chancela da Papiro Editora.

Estonteante como imperceptível essa rapidez com que passam os dias e os anos, consumindo vorazmente o tempo que, connosco, se vai interpondo entre o berço e a tumba. Mas as memórias… ah! Essas ficam e vão passando de geração em geração, na tentativa de se eternizarem e dar testemunho das razões que subjazem à evolução que o mundo experimenta na permanente busca de fórmulas e de verdades que nunca, ou dificilmente, serão plenas e finais.
Assim sendo, é no espírito dessa missão que o presente romance se assume e, como condutor de imaginário veículo, se propõe a transportar o leitor, num interessante percurso temporal e transversal à vida portuguesa nos conturbados anos de profunda transição política, em que se vivia procurando libertar as últimas amarras da ditadura e ensaiar os primeiros passos em democracia. Terá valido a pena? A dúvida persiste nos que são cépticos, até perante a maior evidência, porém, não poderão ignorar que o bem‑estar do presente – se é que ele existe – é, também, fruto das terríveis dores e angústias já sofridas por uma sociedade que avança corajosa sobre o chão movediço que percorre.

Álvaro Góis (pseudónimo) nasceu em Novembro de 1947. Considerado um autodidacta de relativo sucesso, é um amante do conhecimento; de literatura e poesia – área onde é autor do livro Pontos de Fuga e co-autor de Da Luz e da Sombra, antologia publicada por iniciativa da Papiro Editora.
Experimentando a acalmia da vida mais madura, e numa firme vontade de prosseguir, apresenta agora o seu primeiro romance, Nuvens Cinzentas de Maio.

Estes Sítios da Memória situam-se entre a Figueira da Foz e o Algarve.
A morte de um golfinho numa praia deserta, uma conversa no piano-bar, um papagaio improvisado num jardim de bairro ou uma noite na discoteca servem aqui de pretexto para Isabel Bracourt escrever o efémero, a solidão e o insólito que acontecem à sua volta, fazendo um contraponto entre o presente e passado.

Isabel Bracourt nasceu na Figueira da Foz. É licenciada em Filologia Germânica pela Universidade Clássica de Lisboa, tendo frequentado a Faculdade de Letras em Coimbra. Leccionou em várias escolas do Ensino Básico 2º e 3º ciclos, desde S. Miguel, Açores, até ao Algarve, passando pela sua terra natal. Terminou há pouco tempo a sua carreira docente em Portimão, onde reside. A sua ânsia de conhecimento levou-a a viajar por vários lugares do mundo, como Malta, Sicília, Cuba, Brasil e Índia. Sítios da Memória é o seu primeiro livro publicado, agora, sob a chancela da Papiro Editora.

«Desde a sua criação até hoje, o nosso planeta e outros do nosso sistema solar receberam visitas celestes de várias partes do Universo. Visitas que deram origem ao aparecimento de religiões, lendas e mitos, e até de povos que se autoclassificam como visitantes da Terra.
Com eles, chega também um verdadeiro conhecimento tecnológico que fornece aos povos da Terra a evolução de que tanto necessitavam.
É minha pretensão divulgar algumas lendas, mitos e escrituras sagradas de todo o mundo que falam destes seres das estrelas como missionários da evolução da humanidade, dando exemplos de civilizações que escolheram esta Terra com o intuito de a colonizar ou permanecer nela por algum tempo.»

António José Rato Alves, 43 anos, natural do Vimieiro — Alto Alentejo —, dedica-se desde os 13 anos de idade ao fenómeno da Ovnilogia.
Viaja para os Estados Unidos da América em 1987, onde reside até 1998 no Estado de Connecticut, na cidade de Danbury, ano em que regressa a Portugal.
Membro do MUFON (Mutual UFO Network) até hoje, contacta a APO (Associação de Pesquisa OVNI — Objecto Voador Não Identificado, onde dá uma entrevista com o actual presidente da associação, Luís Aparício. Tem-se dedicado à investigação deste fenómeno toda a sua vida.

Lisaha versa sobre o amor e a perda dele. Centra-se num casal separado, e na falta de interesse pela vida quando se deparam com o vazio. Aqui, enquanto seguimos Pedro numa viagem que muda radicalmente a sua vida, vamos sabendo de outra, a de Leonor, colateral mas semelhante. São viagens às suas próprias profundezas, ao (re)conhecimento do amor e à tomada de consciência de que tudo se tinha dissolvido, parecendo que já nada fazia sentido.

Miguel Esteves Pinto nasceu em Lisboa e conta 29 anos. Cedo desenvolveu um gosto pelas artes em geral e pela música em particular, muito influenciado pela estética do Rock ‘n´Roll dos anos 60 e 70. Ao longo do seu percurso académico, demonstrou uma aptidão fora do comum para as línguas, e uma afinidade crescente com a literatura por um lado, e com a fotografia por outro. Depois de uma breve passagem pelo curso de Direito, concluiu a sua licenciatura em Jornalismo, tornando-se ao longo desse período hábil fotógrafo amador, e voraz audiófilo.
Posteriormente, fascinado pela fotografia, frequentou o curso de fotografia do IPF, tendo já exposto em vários palcos das artes e noites lisboetas.
Um dia decidiu escrever. Deu-se bem. Escreveu mais. Esta obra é a face visível de um processo de aperfeiçoamento técnico e maturação desde esse dia, a par do progressivo aprofundamento intelectual que tem vindo a revelar em diversas disciplinas. Lisaha falará de si, por si, ao leitor.

Escrever não é fácil. Escrever poesia é muito difícil. Mostrar a poesia que se escreve é, além de delicado, um acto de coragem. Mas a coragem, a força, o ânimo, o entusiasmo e o arrojo só são possíveis quando algumas pessoas estão ao nosso lado. E foi graças a essas pessoas que este livro nasceu! Das palavras do seu autor vê-se o seu retrato, porque nelas estão espelhadas várias situações vividas em diferentes fases de uma vida bem cheia. Das palavras do seu autor nasceu este livro de poemas que mais não são do que fragmentos de memória, pedaços da sua própria existência, transparências da sua própria alma.
É, pois, através da palavra poética que o autor se mostra: despido de vergonha, ausente de receios, capaz de mostrar aquilo que ao longo de toda uma vida foi guardando nos mais diversos suportes de escrita.
Neste livro que agora nasce, nasce também um libertar dos sonhos, pois é de diferentes temáticas que este livro vive: do sonho, do medo, da morte, da natureza, da ausência, do amor, em suma, da vida!

José Luís Cordeiro nasceu a 13 de Abril de 1963, em Santarém.
Licenciou-se em Línguas e Literaturas Modernas, Variante de Estudos Portugueses e Franceses. Ingressou na carreira docente no ano lectivo 1989/90.
É professor de Língua Portuguesa e de Português no Quadro do Agrupamento de Escolas José Relvas, em Alpiarça, onde desenvolve – em parceria com outro docente – um projecto de escrita criativa e lúdica.
Pai de dois filhos, reside actualmente na vila ribatejana de Alpiarça.

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